sábado, 17 de julho de 2010

Cada dia é o mesmo


Cada dia é o mesmo, a cada hora é um novo ano e a cada minuto que respiro tudo que conheço ou conhecia ainda pouco já mudou.
Esperanças são arrancadas do meu peito cada vez que respiro, e luto contra o novo porque viver de frustrações é uma coisa, de tragédias é outra.
Não eu não vivo de tragédias, mas um poço de medo da dor mora aqui no meu peito serve para guardar o deserto de areia que engoli ainda esses dias. Nesse peito que tem pavor do que pode lhe acontecer.
Ainda ontem tudo era só caos, hoje não mais, ta tudo bem! e porque não consigo acreditar nas pessoas quando me dizem que tudo vai melhorar.
Nesse momento? Flutuo lá no alto junto com os anjos sublime cheia de mim, mas já quero descer.
Porque sou tal qual covarde quando tem medo da hora que terei que descer querendo ou não, devia aproveitar mais né, pois é desse jeito que me sinto quando dizem que everithing is gonna be alright, não me sinto nada bem.
Ontem ainda me encontrava perdida na existência do meu viver com aquele velho e companheiro medo do que vai acontecer, e hoje algo aconteceu quando foram me arrancar á esperança a força, levaram junto minha coragem e pude ver o que e tantas quantas coisas boas podem acontecer.
Quase me esqueci que o ontem existe e ta ali pra me lembrar de onde vim, ele sorriu para mim e disse. Nunca se esqueça de mim.
Por um momento doeu abandoná-lo, mas ele já não cabe mais no meu carro das horas os bancos já estão ocupados pelo hoje e minha coragem que agora me segue pra onde eu for.
Ainda esse minuto atrás meu coração lastimava e se acomodava no mesmo de todos os dias. RS

Um comentário:

  1. Muito bom! A sensação que você tenta transmitir é bem interessante e difícil de descrever. Parabéns!

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